Orientação Espiritual: Mestre Zalaô

Patrona: Cabocla Jurema


quinta-feira, 31 de julho de 2014

Programação de Agosto


DIAS
ATIVIDADES
HORÁRIOS
1
Sexta
Sessão de Caboclo
19:00
4
Segunda
Sessão de Preto Velho
19:00
8
Sexta
Sessão de Caboclo
19:00
9
Sábado
Evangelização infantil
15:00
11
Segunda
Sessão de Preto Velho
19:00
14
Quinta
Firmação da Festa de Iemenjá e Cabocla Jurema
19:00
15
Sexta
Sessão das Crianças
17:00
Festa de Iemanjá e Cabocla Jurema
19:00
18
Segunda
Sessão de Preto Velho
19:00
22
Sexta
Gira de Exú
19:00
25
Segunda
Sessão de Preto Velho
19:00
27
Quarta
Sessão do Oriente
19:00
30
Sábado
Evangelização infantil
15:00
Sessão das Crianças
17:00
Desenvolvimento
19:00


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Pontos de Nanã


Nanã, Nanã

É Nanã Buruquê

A sua saia é roxa 

A sua casa é de sapê




Atraca, atraca

Que ai vem Nanã ea

Atraca, atraca 

Que ai vem Nanã ea

É Nanã é Oxum

É quem vem Saravar ea

É Nanã é Oxum

É quem vem Saravar ea




Estrela que brilha no céu

O lua que brilha no mar

Salve o Povo D'água

Salve a Nanã Buruquê



Na mesa de Umbanda ei vi Nanã

Nanã de que?

É Nanã Buruquê




Lá nas montanhas, as águas rolando

em cascata saudando

Auê auê auê

Saundando Nanâ Buruquê

É Nanã Buruquê auê

É Nanã Buruquê auê

Na mesa de Umbanda

É Senhora Santana auê

Na mesa de Umbanda 

É Senhora Santana auê




quarta-feira, 16 de julho de 2014

Cabe num livro?

Há poucos dias, veio a notícia de que uma decisão judicial havia declarado que a Umbanda e o Candomblé não poderiam ser consideradas religiões por não se basearem em um “livro sagrado”. Depois, tal decisão foi, neste aspecto, retificada. Menos mal... Afinal, o Brasil é um Estado laico! E não cabe a nenhum dos seus Poderes— ou a qualquer pessoa, associação ou instituição— praticar, disseminar ou consentir em atos de discriminação religiosa, pois assim dispõe a Constituição Federal (artigos 3º, incisos I a IV, e 5º, inciso VI).

Ora, em nosso país, a Umbanda e o Candomblé são duas destacadas religiões, com grande número de fiéis seguidores e outro tanto de simpatizantes. Entre si, elas são religiões distintas, com fundamentos próprios; embora apresentem alguns pontos comuns (como a crença no Deus Único, o Culto aos Sagrados Orixás, a prática mediúnica).

A pergunta é: cabe num livro todo caminho de religação do homem com Deus? Ou isso depende de critérios subjetivos e variáveis, tanto quanto varia a nossa capacidade individual de “sentir, pensar e interpretar” o Criador de tudo e de todos?
Porque as religiões cuidam, em síntese, de orientar o homem no caminho da sua religação com Deus— da sua religação com algo Maior, que dê propósito à existência carnal e a transcenda, unindo tudo e todos em torno da Única Energia Original: a Fonte da Vida, a quem podemos chamar de Deus, Olorum, Olodumare, Zâmbi, O Todo, O Incriado, O Olho que tudo Vê, etc.
A Umbanda e o Candomblé têm, entre os seus fundamentos, o Culto à Natureza.

Na Umbanda, entendemos por Natureza tudo quanto Deus Criou, em suma: todo o Universo, o micro e o macrocosmo, todas as formas de vida, inclusive a humana, mais os elementos (fogo, terra, ar, água, vegetais, minerais e cristais). Acreditamos que tudo é Deus, que tudo provém de Deus e que tudo volta para Deus, mediante os processos infinitos de transformação evolutiva pelos quais passam os elementos, os seres e as espécies. Daí que todos somos parte de imensa Fraternidade, apesar das diferenças individuais que nos distinguem. E se tudo isso coubesse num livro, quão colossal ele teria de ser, para falar da Obra do Criador?
Quantas páginas seriam necessárias para se falar do Infinito Amor de Deus e da Sua Onipresença na Criação? E da Sua Onisciência? E da Sua Oniquerência? E da Sua Infinita Perfeição, em todos os aspectos imagináveis e inimagináveis, uma vez que somos ainda aprendizes nos primeiros passos de perceber e sentir a Criação como um Todo inseparável?

E quantas para se falar da riqueza energética dos elementos, bem como de todas as formas de vida que compõem a intrincada cadeia alimentar? Quantas para se falar da importância de nos situarmos em meio à Grandeza da Criação, procurando agir com dignidade e respeito perante tudo o que nos rodeia e alimenta?
E quantas para se falar do valor da contribuição ética, moral e cultural que recebemos dos nossos ancestrais homenageados pelo Astral Superior quando da criação da religião de Umbanda, como os nativos (“indígenas”) e mais aqueles de outros continentes, com destaque para os africanos, os europeus e os orientais?
Quantas páginas, ainda, para nos fazer entender que Somos Um, e que é pura insanidade cultivar um olhar de separação, diante do Infinito Amor que preside e une e preserva a Criação?
Isso, para começar...

Não, livro nenhum feito por mãos humanas seria capaz de conter tudo isso!

Por isso, a Umbanda e o Candomblé, entre outros princípios e fundamentos, se sustentam no Culto à Natureza. O seu livro-base é a Natureza, como reflexo do Poder Criador! Como a nos dizer: vamos contemplar e honrar a Manifestação do Pai-Mãe da Criação em todos os seres e em todas as coisas por Ele Criadas. Essa contemplação nos fará compreender e, mais que isso, nos fará sentir a Vida Maior pulsando em tudo e em todos; e nos convidando para uma convivência harmoniosa, fraterna e pacífica. Eis que, a nos unir e a nos impulsionar ao progresso em todos os aspectos, Está — e sempre Esteve e Estará — a Mente Criadora, Infinitamente Perfeita e Amorosa. Não temos palavras para descrever tal Obra! Não temos palavras para interpretá-La! Apuremos, então, os nossos sentidos, para percebê-La e Dela haurir forças, no empenho de nos tornarmos melhores, dia após dia! Enquanto isso, vamos orar e vigiar.
Orar, especialmente, por aqueles que ainda insistem em separação, buscando sintonia com a Fonte da Vida, que é Puro Amor. Pois somente esse Amor será capaz de nos libertar dos sentidos inferiores. E vigiar, para não cairmos na tentação de nos julgarmos superiores a nada e a ninguém. Porque somos tal como folhas da mesma (e Única) Árvore da Vida; cada folha ocupando um lugar igualmente Sagrado desse Espaço-Tempo; e todas de igual valor e importância para o Criador — embora cada uma, isoladamente, só possa enxergar parte da Grande Árvore...

Texto de Maria de Fátima Gonçalves publicado no Jornal de Umbanda Sagrada de junho de 2014.

Para ver o jornal acesse:
http://www.colegiopenabranca.com.br/jornais/2014/Ano%2015%20Ed%20169%20Jun%202014.pdf


Para ver matéria sobre a decisão judicial citada no texto acesse:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/05/1455758-umbanda-e-candomble-nao-sao-religioes-diz-juiz-federal.shtml








quarta-feira, 2 de julho de 2014

Programação de Julho

PROGRAMAÇÃO DE JULHO
DIAS
ATIVIDADES
HORÁRIOS
4
Sexta
Não haverá sessão em virtude da Copa
7
Segunda
Sessão de Preto Velho
19:00
11
Sexta
Sessão de Caboclo
19:00
12
Sábado
Sessão das Crianças
17:00
14
Segunda
Sessão de Preto Velho
19:00
18
Sexta
Gira de Exú
19:00
20
Domingo
Mata de Ogum e Preto Velho
07:00
21
Segunda
Não haverá sessão
25
Sexta
Firmação da Festa de Nanã
19:00
26
Sábado
Sessão de Crianças
17:00
Sessão Festiva de Nanã
19:00
27
Domingo
Sessão do Oriente
19:00
28
Segunda
Não haverá sessão

Sessão Cancelada - 04/07

Irmãos,

Informamos que em virtude do jogo do Brasil na próxima sexta, 04 de julho, não realizaremos nossa sessão de Caboclos.

Agradecemos a compreensão de todos